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O Estado paga hoje menos de metade, em termos reais, do que pagava há uma década por cada teste diagnóstico

2025-11-13
 É realmente paradoxal que um setor tão essencial continue financeiramente negligenciado. Não é o relatório da ANL que o diz, mas sim os estudos internacionais que mostram que cerca de 70% a 80% das decisões clínicas dependem diretamente de resultados laboratoriais, e 95% dos percursos assistenciais envolvem exames de patologia clínica ou anatomia patológica. A rede convencionada de análises clínicas realiza mais de 100 milhões de exames por ano, servindo cerca de 14 milhões de utentes através de 3.300 pontos de acesso em todo o país, o que a torna na maior infraestrutura prestadora de cuidados de saúde em Portugal. Não obstante esta relevância, a tabela de atos convencionados do SNS está congelada desde 2013, sem qualquer atualização positiva, tendo até ocorrido reduções administrativas. Durante este período, os custos subiram drasticamente  a remuneração mínima aumentou 79,4% e a inflação acumulada ultrapassou os 20%  causando uma erosão do valor real dos exames superior a 50%. Em outras palavras, o Estado paga hoje menos de metade, em termos reais, do que pagava há uma década por cada teste diagnóstico.

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